Polo Gerador de Tráfego: Entenda como funciona!

polo gerador de tráfego

Você sabe o que é um polo gerador de tráfego? Sabia que você pode estar em um congestionamento causado por ele? É sobre isso que falaremos hoje, confira!

Com toda certeza você já percebeu que a circulação de veículos e pedestres no centro da cidade ou nos pequenos centros dos municípios é intensa, principalmente no que consideramos horário de pico ou horário de ponta.

As chances de um congestionamento numa via que dê acesso à shoppings, estádios, praias e rodoviárias são muito maiores se compararmos a uma via comum da cidade.

Quem nunca percebeu que uma região ficou mais movimentava ou até mesmo mais valorizada depois de um shopping ser implantado? E tudo isso é devido aos polos geradores de tráfego.

Polos geradores de tráfego são edificações de grande porte que afetam a região, causando mais circulação de pessoas naquele local.

Mas e você, quer saber o que é, como funciona e como implantar um polo gerador de tráfego? Então, continue a leitura!

O que é polo gerador de tráfego?

polo gerador de tráfego

Polos geradores de tráfego (PGTs) são empreendimentos de grande porte que causam grande circulação ao seu redor, refletindo negativamente no trânsito local ou até mesmo colocando em risco a segurança de pedestres e condutores.

Exemplos de PGTs são os shoppings, estádios, aeroportos e rodoviárias.

A implantação de um polo gerador de tráfego causa dois principais problemas: congestionamento e utilização de vias públicas para estacionamento.

Esses empreendimentos causam uma demanda de tráfego maior do que esperada até mesmo para o solo daquela região, podendo comprometê-lo.

Quais são os impactos causados pela implantação de um polo gerador de tráfego?

A necessidade de deslocamento até os PGTs é o maior motivo de trânsito na região, devido a quantidade de veículos em circulação.

A mudança das atividades econômicas para novos centros comerciais deslocam o trânsito dos centros da cidade para pequenos bairros. O que piora ainda mais o trânsito, que agora não está mais no centro da cidade mas em todo lugar.

Aliás, na medida em que os números dos polos geradores de tráfego crescem, mais os órgãos responsáveis precisam se articularem para definir planos urbanísticos e viários para a região.

Em contrapartida, empreendimentos de grande porte como shoppings e estádios, mesmo que seus projetos sejam aprovados pelo município ou prefeitura, ainda sim podem causar impactos negativos na fluidez e no trânsito local.

Contudo, é de responsabilidade dos municípios promover iniciativas para garantir o direito de ir e vir do cidadão.

O que define que um empreendimento é um polo gerador de tráfego?

polo gerador de tráfego

Em São Paulo, todo empreendimento com mais de 80 vagas em seu estacionamento ou áreas especiais de tráfego com 200 ou mais vagas é classificado como polo gerador de tráfego.

É importante falarmos que: cada município estipula seus parâmetros de polos geradores de tráfego.

Por exemplo, em Curitiba todo empreendimento acima de 5.000m² é considerado polo gerador de tráfego.

Já em Belo Horizonte, todo empreendimento não residencial acima de 6.000m² é considerado polo gerador de tráfego.

E por fim, em João Pessoa, todo empreendimento que sobrecarrega a infraestrutura básica, a rede viária e de transporte ou causa danos ao meio ambiente natural ou construído é considerado polo gerador de tráfego.

Quais são os primeiros passos para implantar um polo gerador de tráfego?

No Brasil, existem uma forma de licenciamento para a implantação de um PGT, que é através do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Como falamos acima, os municípios estabelecem um processo específico de licenciamento
voltado aos aspectos arquitetônicos, urbanísticos e viários do empreendimento. Todavia, com base na legislação federal do licenciamento ambiental do CONAMA.

O CONAMA será responsável por administrar e licenciar a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Como licenciar uma implantação?

Em São Paulo, o alvará do projeto só será liberado se o empreendedor apresentar à Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano a Certidão de Diretrizes (licença prévia na área de trânsito), emitida pela Secretaria Municipal de Transportes e elaborada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Para enviar a sua análise de projeto para a CET, é necessário o pagamento de uma taxa para ser liberada a Certidão de Diretrizes, junto com as observações do empreendimento com relação ao seu impacto na circulação viária.

Além disso, a CET precisa receber a planta do seu projeto em formato PDF ou DWF, junto com todas as documentações jurídicas e até mesmo físicas. Após isso, a CET analisará o sistema viário de acesso para a localização do seu empreendimento.

Após a conclusão da obra, a CET efetua a fiscalização para verificar se foram atendidas todas as condicionantes constantes da Certidão de Diretrizes.

E em seguida, há a liberação do termo de aceitação para a Secretaria Municipal de Trânsito que logo após libera o parecer para a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano (SEHAB), para a liberação final do alvará de construção.

A CET irá analisar se o seu projeto:

  • possui a melhor maneira de ser inserido na localização desejada;
  • terá espaços seguros para pedestres e condutores;
  • irá diminuir ao máximo a perturbação do tráfego de passagem em virtude do tráfego gerado pelo empreendimento;
  • terá estacionamento adequado e com acessibilidade;
  • terá operações de carga e descarga nas áreas internas da edificação.

Para essa análise de impacto na circulação viária, utilizando-se modelos matemáticos de geração e atração de viagens, adaptados às condições específicas de ocupação urbana, sistema viário, trânsito e transporte coletivo do município de São Paulo.

Além disso, a CET não somente analisa o impacto na circulação viária, mas também analisa o projeto arquitetônico, analisando as características geométricas, pátios de carga e descarga, localização de acessos e entre outros, tudo de acordo com o Código de Edificações.

E atenção! Em 80% dos casos analisados, há a exigência de obras e serviços de sinalização viária.

Desse modo, saiba que esse procedimento é complexo e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) disponibiliza todo o passo a passo na sua página, clique aqui para ler mais.

Conclusão

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Polos geradores de tráfego são empreendimentos de grande porte que tem a capacidade de gerar grande volume de deslocamentos de pedestres e veículos.

O controle dessas implantações são essenciais para diminuir ou até mesmo eliminar os  impactos indesejáveis que possam ter sobre o trânsito daquela região.

Hoje falamos sobre aspectos importantes dos PGTs, inclusive sobre como funciona sua implantação, documentos necessários, primeiros passos e porquê seu projeto e análise precisa ser feita juntamente com os órgãos responsáveis da sua cidade, sem causar consequências indesejáveis à fluidez e à segurança do trânsito local.

E como vimos acima, em 80% dos projetos analisados pela CET existe a necessidade de implantação de sinalização viária. E é por isso que estamos aqui!

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4 Comments

  1. […] você entender melhor, abaixo veremos um exemplo de links internos e links externos no conteúdo da Setas Sinalização, nosso […]

  2. Excelente conteúdo, parabéns pelas abordagens sobre Mobilidade Urbana!

  3. Floria Emal disse:

    Parabens pelo conteudo, salvando a p[agina em meus favoritos

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